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28/09/2018 
CDL Barra Mansa
As eleições gerais no Brasil ocorrerão no domingo, 7 de outubro de 2018. Neste pleito, serão eleitos o Presidente do Brasil e o Vice-presidente, assim como membros do Parlamento. Serão 513 deputados federais e 54 senadores, além dos vinte e sete governadores dos Estados e do Distrito Federal.
Você conhece as propostas de cada um? Ou que pode fazer pela região, estado e até mesmo município em que vive?
Mesmo não sabendo ao certo o que cada candidato, na prática irá desenvolver em seu trabalho, o dever do cidadão é se informar para votar de forma consciente. É ajudar o país a – por meio de escolhas assertivas – andar no trilho. A lutar pelo que se acredita ser o melhor, com voz, com presença com representatividade.
As instituições procuram fazer sua parte!
Por isso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro – Fecomércio RJ, em conformidade com a sua responsabilidade institucional, valorizando e estimulando as boas práticas democráticas, promove uma série de encontros com os postulantes ao cargo de governador do Estado do Rio de Janeiro e, neles, demonstra a importância do setor na economia fluminense apresentando os pleitos do comércio de bens, serviços e turismo.
Veja nessa matéria, um resumo desses dados:
O cenário do Estado
Com um cenário adverso na sociedade, assim como em segmentos da economia, o comércio acumulou prejuízos nos últimos anos, tendo como consequência o fechamento e falência de muitos negócios. A crise econômica vivida pelo Rio de Janeiro neste período tem sido uma das piores de sua história, por conta desta conjuntura perversa que envolveu também questões políticas e que revelou uma economia extremamente dependente de royalties. Até então, o Rio vivia cenário de crescimento, impulsionado pela realização dos Jogos Olímpicos, que alavancaram, principalmente, a prestação de serviços.
Desemprego e violência
Com o cenário de crise instalado de forma mais aguda e contundente, o resultado foi o fechamento de 241 mil postos de trabalho de 2015 até o momento, nos setores de comércio, serviços e turismo. Os anos de 2016 e 2017 tiveram os piores índices de empregos formais da década no Estado do Rio de Janeiro. Empresas tradicionais que faziam parte da cultura fluminense buscaram alternativas para a manutenção do negócio: passaram a abrir em novos horários, alteraram a comercialização de produtos, ou seja, tentaram através da reinvenção atrair novos clientes, nem sempre com êxito.
PIB – O potencial econômico do Rio é grandioso
O Estado representa o segundo maior PIB do país, atrás somente de São Paulo. São R$ 623 bilhões, o que significa 9,5% do PIB do Brasil, segundo o Centro Estadual de Estatísticas e
Pesquisas do Rio de Janeiro (Ceperj). A densidade econômica fluminense (PIB por área) é cerca de duas vezes a de São Paulo e 17 vezes a de Minas Gerais, embora os dois estados tenham áreas territoriais maiores que o Rio de Janeiro (Fonte: IBGE).
São números que impressionam, mas poderiam ser melhores, pois chegamos a representar 12% do PIB, há pouco mais de dez anos.
A notícia boa é que este ano apresentou
os primeiros sinais de que o pior da
tempestade está passando.
O setor de serviços é o que mostra melhor reação bem como a sua força!
Os números por si só mostram como
é inegável a necessidade de atenção
e apoio por parte do poder
público ao setor.
Levantamento do Ministério do Trabalho aponta que em maio o saldo entre admitidos e desligados perdeu intensidade e é o menos desfavorável desde 2015, quando a crise começou a se refletir de forma mais intensa no mercado de trabalho do Rio de Janeiro.
Dados do IBGE sobre consumo mostram que um dos segmentos que mais reflete a renda do consumidor, o de supermercados, produtos alimentícios e bebidas, teve crescimento em relação a 2017, até maio, mesmo considerando os impactos provocados pela crise dos caminhoneiros no comércio.
Já a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 14,2% em julho no Estado, de 2017 para 2018, o que indica um cenário mais favorável. O acesso ao crédito também melhorou, fazendo com que o índice que mede a intenção de compra de bens duráveis tenha aumentado 27,9% em um ano.
Os setores de comércio de bens, serviços de turismo foram responsáveis, ainda, por 64,5% da arrecadação de ICMS do Estado em 2017.
Neste cenário, como foi passado pela Fecomércio aos candidatos, assim como é o pensamento de outras entidades do comércio, entre elas a CDL de Barra Mansa, é primordial que o poder público olhe na mesma direção do empresariado, pois o interesse é comum: gerar ganhos para o Estado e sair definitivamente do quadro em que se afundou a economia. Assim, ganha o comércio, ganha o Governo e ganha a população e a sociedade como um todo.
Panorama do Setor
A Fecomércio RJ disponibilizou um documento com análise ampla dos principais indicadores sociais do Estado do Rio, segmentados em seis temas: pobreza e desigualdade social; mercado de trabalho; educação; saúde, segurança pública e políticas urbanas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A partir da análise dos dados selecionados, estão alguns pontos de atenção que podem compor parte da agenda do próximo Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Caso você empresário, tenha interesse em acompanhar item por item desse estudo, a CDL de Barra Mansa poderá encaminhá-lo via email.
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