Segundo levantamento do painel de negócios do médio paraíba realizado pelo Sebrae, 47% do PIB de Barra Mansa é gerado pelo setor de comércio e serviços. A indústria na cidade responde por 20% das riquezas produzidas e a agricultura com apenas 1%.

O índice revela o peso desse setor na economia local e a importância que o comércio tem para a cidade. Ao mesmo tempo, sinaliza a queda das atividades agrícolas no município e, consequentemente, um grande potencial ainda a ser explorado neste setor. 

Além disso, outros números chamam a atenção:

80% da população não trabalha

Isso indica que 20%, ou seja, 1 em cada 5 pessoas que moram em Barra Mansa está trabalhando sejam empregadas, autônomas ou conduzindo seus próprios negócios. É preciso levar em conta o número de estudantes, aposentados e donas de casa, por exemplo. Mas o número de pessoas ocupadas é quase 30% menor do que nossas vizinhas de porte similar como Resende e Volta Redonda, que registram 29% de ocupação.

Renda mensal de 2,2 salários mínimos

A cidade ocupa o 6º lugar entre os maiores salários médios da região. 

Há também informações curiosas:

• 98% da população de 06 a 14 anos está na escola;
• Temos 175 mil habitantes e 213 mil aparelhos de celular, ocupando o segundo lugar em número de aparelhos na região;

Os números revelam que há um grande trabalho pela frente, pois, apesar de Barra Mansa ser a segunda cidade mais populosa do médio paraíba e ter um índice relevante de habitantes sem trabalho e a média de salários também reduzida. 

Durante muito tempo o discurso sobre trazer indústrias para Barra Mansa foi tema central na geração de emprego, mas precisamos ser realistas. O relevo em nossa cidade é acidentado demais se comparado aos municípios vizinhos como Resende, Itatiaia ou Porto Real. Isso dificulta a instalação de grandes plantas. Além disso a modernização das indústrias fez com que, cada vez mais, o emprego de mão de obra nas linhas de produção seja menor.

Solução na Tecnologia?

Das 779 startups existentes no país, apenas 9% são do estado do Rio de Janeiro. Com a facilidade de acesso à tecnologia que temos aqui no sudeste e no eixo RJ – SP, temos um potencial grande de crescimento neste setor que pouco se importa se o terreno tem morro ou brejo. Precisa apenas de mentes criativas, capacitação qualificada e um ambiente receptivo aos negócios inovadores.

O Sul Fluminense conta com a maior e mais ativa comunidade de “empreendedores digitais” de todo o Estado, a Rio Sul Valley. Este perfil de negócios é caracterizado por se adaptar rapidamente a variações do mercado e ao potencial acelerado de crescimento. Além disso, podem atender a todo o país ou mesmo ao mercado internacional, e não só a nossa cidade ou região. 

Seria esta a hora de investir neste perfil de empreendedor?