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18/09/2019
CNDL
O IV Fórum Nacional do Comércio aconteceu nos dias 17 e 18 de setembro, no Royal Tulip, em Brasília, com a presença das maiores lideranças do varejo. Autoridades como o ministro da Economia, Paulo Guedes e o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, uniram-se aos mais de 900 convidados para fazer parte do maior evento já realizado pelo Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.
Durante os painéis, falando para um setor que movimenta mais de R$ 340 bilhões, Paulo Guedes saudou os integrantes do Sistema CNDL e reafirmou a confiança nas reformas que o governo está capitaneando.
Segundo Guedes, o Brasil avançou muito em 2019. “Conseguimos aprovar a Reforma da Previdência, a MP da Liberdade Econômica, avançamos nas privatizações, fechamos acordos com o Mercosul e a União Europeia”, enumerou. “As mudanças estão acontecendo, e temos certeza que os resultados virão já no próximo ano”, disse.
O chefe da Economia aproveitou para apontar quais são as metas futuras do governo. “Estamos trocando o eixo. Queremos que motor da economia passe a ser o setor privado. Para isso, temos que reduzir os juros, os impostos, o endividamento, privatizar e atrair investimentos externos”. O Ministro falou da sua obsessão pelo corte de gastos e disse que prefere “furar o piso, fazendo mais cortes, que quebrar a lei que impõe o teto de gastos”. Foi aplaudido ao dizer que o governo Bolsonaro não vai aumentar imposto. “Ao contrário! Vamos reduzir impostos, simplificar o sistema tributário e desonerar a folha de pagamentos”.
O presidente da CNDL, José César da Costa, seguiu o pensamento do ministro. Afirmou que o momento do Brasil é de transformação e exige de todos os brasileiros coragem para enfrentar os desafios que se abrem ao país. “Quando o povo brasileiro se lançou às ruas pedindo mudanças, assumiu um programa inovador e disruptivo a ser implantado e cumprido por toda a Nação”, disse.
Debates com painéis de política, economia e gestão empresarial
O atual cenário político e econômico do Brasil foi a tônica dos debates do IV Fórum Nacional do Comércio, realizado em Brasília, na manhã de 18 de setembro. O evento, que reúne empresários, políticos e lideranças do Sistema CNDL, contou com a participação, entre outros, dos deputados Efraim Filho, do senador Jorginho de Mello (PL-SC), e do secretário especial de Trabalho e Previdência, Rogério Marinho.
Para o Deputado Efraim, é fundamental que o setor se articule para que as reformas propostas pelo governo sejam aprovadas com celeridade e com isso o Brasil volte a crescer com sustentabilidade.
O senador Jorginho Mello (PL – SC) adiantou suas expectativas com relação às reformas. Para ele, a prioridade nesse momento deve ser a Reforma Tributária. “Temos que simplificar o sistema tributário e ajudar quem faz a roda da economia girar, que são os empresários”.
O secretário de Produtividade e Competitividade no Varejo, Carlos da Costa, fez uma palestra sobre produtividade e competitividade no varejo. Costa apresentou o cenário de estagnação econômica encontrado no Brasil. Carlos lembrou a fala de Paulo Guedes na noite de abertura do Fórum. “Nós temos que diminuir o tamanho da besta”, disse se referindo ao tamanho do Estado”. “Para isso, temos que facilitar a vida de quem gera emprego, diminuindo o controle sobre o setor produtivo e desburocratizando sistemas como o e-social”.
Políticas trabalhistas:
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho disse que o Brasil tem uma oportunidade única de reverter um quadro que sacrificou por 30 anos os empresários brasileiros. “Pela primeira vez, temos coragem e vontade política para atacar um trambolho que passou a fazer parte da realidade”, disse, se referindo às inúmeras regulamentações que regem a relação entre o empreendedor e o trabalhador.
O professor Agostinho Sant’Ana coordenou um debate sobre economia com o consultor Luiz Carlos Hauly e o economista do Banco do Brasil, Ronaldo Távora.
Luiz Carlos Hauly, que já foi relator de uma proposta de reforma tributária, disse que o Brasil travou em 1981. Durante os 50 anos anteriores o Brasil cresceu mais que qualquer outro país. “Hoje estamos 23% mais pobres”. Para ele, o sistema tributário brasileiro é o grande responsável por essa retração. “É preciso fazer, com urgência, uma ação de simplificação e informatização na cobrança de impostos”.
O professor Agostinho concordou. “A reforma econômica mais importante atualmente é a Reforma Tributária, mais até do que a da Previdência. Essa última resolve problema de caixa, mas em termos de estrutura precisamos de uma reforma tributária mais justa.”
Homenagem ao Ministro da Justiça, Sérgio Moro
Moro foi agraciado com o prêmio Mérito Lojista Nacional, considerado do “Oscar do Varejo”. A honraria homenageia empresas, personalidades políticas, empresariais, e meios de comunicação que mais contribuíram para o bom funcionamento do comércio brasileiro. O Ministro, lembrou da importância do setor varejista. “Esse é um dos setores mais importantes da nossa economia, o que mais emprega. Esse prêmio é motivo de muito orgulho”, disse. E em sua fala, o ministro também afirmou que um “um país mais seguro tem um ambiente mais propenso para o desenvolvimento da economia”.
Foram dois dias bastante produtivos, conhecendo a experiência de empresas que estão em evidência no mercado e as perspectivas econômicas e políticas que norteiam o país.
Convidamos você a ler o conteúdo do que foi divulgado no Fórum no site da CNDL: www.cndl.org.br
FONTE CNDL
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