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28/02/2018 
CDL Barra Mansa
Para os paulistas, somos cariocas. Para os cariocas, somos mineiros. Para os mineiros, somos um bocadinho metidos a besta. :-D
Pode parecer piegas falar sobre o quanto é bom ser barra-mansense em meio a um momento onde acontecem tantos julgamentos sobre tudo. Tanto por melhorar em nosso país, em nossa cidade e até dentro de nós mesmos...
Mas, convenhamos: Faz muuuito bem pararmos um pouquinho para pensar em tudo de bom existe à nossa volta.
São verdadeiros privilégios. Temos e quase nunca observamos, mas fazem muita falta no coração dos filhos de Barra Mansa que não vivem mais aqui.
De onde vêm essas “coisas de Barra Mansa”?
A principal questão de Barra Mansa é a relação que o povo tem com sua história. Lembrando dela, podemos perceber de onde vem a natureza acolhedora, a tradição de um comércio forte, de pessoas que trazem amizades de longos anos, filhos que são amigos de velhas das amizades de seus pais, amizades de escola que só cresceram, amigos da natação, do futebol, no ballet, da academia, do barzinho, do curso de inglês, da loja...
Sim, tudo isso faz sentido quando se entende de onde surgiu essa aproximação.
Barra Mansa foi centro de diversos roteiros de tropas. Foi, em épocas remotas, o trajeto preferido pelos viajantes de Minas, São Paulo e Goiás, o que propiciou seu rápido desenvolvimento. Entretanto, aquele caráter primitivo de simples pousada foi, pouco a pouco, perdendo-se, não só porque o intenso fluxo de mercadorias que transitavam em suas estradas convidava ao estabelecimento do comércio, como também pela fertilidade das terras que atraía os colonos para as atividades agrícolas.
Em meio a essa história, famílias que vinham de diferentes lugares abriam seus comércios na cidade. A boa receptividade ao cliente e uma loja ao ladinho da outra, cada qual com sua característica familiar, foi atraindo e agradando o consumidor que por aqui passava.
E, neste clima, o forte comércio foi crescendo, diversificando-se e acompanhando as tendências das grandes capitais que - com suas grandes redes e magazines - ainda não se instalavam no interior.
O resultado desta “estória” toda aparece em pequenas coisinhas que a gente ama e são a cara de quem vivem em Barra Mansa:
Andar pelas ruas, sempre encontrar um conhecido para um papo gostoso e ainda usar isso como desculpa para chegar 20 minutinhos atrasado em casa: “Ah... mas o fulano me pegou na rua, engrenamos numa conversa tão boa...”
Passar de carro e ver uma preguiça descendo leeeentamente a grade do Jardim das Preguiças. Sim, é claro, com um monte de gente fazendo selfie ao redor e se achando o máximo por causa disso.
Ouvir a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa com lindos concertos às terças-feiras na igreja Matriz e arrebentando a boca do balão todo ano na inauguração da árvore de natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Eles têm uma vez por ano. A gente, pelo menos uma vez por mês.
Buscar o filho na porta da escola e encontrar vários colegas de infância, que estudaram contigo no mesmo colégio e que também vieram buscar seus filhos. Já reparou que, na primeira vez que a gente entra, parece que o colégio encolheu?!!
Andar pelo comércio - do centro ou do bairro - e encontrar com facilidade aquilo que procurávamos. Essa tradição de um comércio diversificado, continua atraindo pessoas de nossa região. E é bom demais isso!
Vamos combinar: Isso é ou não é um privilégio?!
Você conhece outros? Conta pra gente!
Sim, nossa cidade tem muitos problemas, como qualquer outra. Mas a gente ama este lugar.
Beijinho no coração de todos! #Love BM.
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