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Como elas transformaram um blog de moda em um negócio de R$ 2,5 mi.

Ícone - Data de Publicação 10/09/2018      Ícone - Autor Revista PME Exame.



Foto - Como elas transformaram um blog de moda em um negócio de R$ 2,5 mi.

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Os caminhos mais tradicionais não estavam dando certo para as irmãs Bárbara, Débora e Julia Alcântara. As recém-formadas criaram uma agência de comunicação, com a ideia de fazer as empresas conversarem melhor com seus consumidores. A falta de interesse das corporações, no longínquo ano de 2010, fez com que elas resolvessem dialogar elas mesmas com o público, por meio de um blog.

 

Esse foi o começo do Tudo Orna, página na internet sobre moda que virou um empreendimento que vende desde cursos de empreendedorismo até cafés, bolsas e maquiagens. O blog acabou conquistando as empresas que a agência de comunicação não conseguiu – e, nos últimos doze meses, o grupo todo faturou 2,5 milhões de reais.

 

De hobby a negócio


Bárbara, Débora e Julia começaram sua agência de comunicação, chamada Curta Comunicação, ainda na faculdade, por meio da incubadora da Universidade Federal Tecnológica do Paraná. As estudantes de comunicação e design de produto; relações públicas; e de design gráfico, de moda e de produto começaram a de fato atuar no mercado quando se desligaram do apoio universitário.

 

A ideia da Curta era ajudar empresas a se comunicarem com seu público – uma ideia óbvia hoje, mas que não encontrou demanda no ano de 2010. Elas produziam vídeos curtos e institucionais, enquanto passeavam por brechós e visitavam sites internacionais de estilo, como o Lookbook.nu. Daí veio a ideia de criar uma página na internet, chamada Tudo Orna, para cumprir a intenção perdida na agência: falar com o público.

 

“Tínhamos vontade de trazer esse conteúdo traduzido para o Brasil, de forma real. Então experimentávamos nós mesmas os looks, tirávamos fotos lindas e criamos um blog para compartilhar as tendências de streetwear”, conta Débora.

 

 

Colegas duvidaram da ideia e recomendaram que as irmãs fossem para uma multinacional ou prestassem um concurso público. Ou achavam que elas eram sustentadas pelos pais para passar o dia inteiro tirando fotos. “Quando, na verdade, nosso único investimento externo foi morar com eles por mais algum tempo.”

O Tudo Orna começou como um blog gratuito na plataforma Blogspot, nas horas vagas da agência de comunicação. Segundo Débora, “não ter medo de experimentar” foi fundamental para a página se destacar e ganhar leitoras recorrentes. “Parece fácil, mas pensamos em desistir diversas vezes, especialmente quando nem o blog e nem nossa agência davam dinheiro.”

 

As irmãs começaram a estudar mais sobre monetização em blogs, além de construção de networking e técnicas de gestão e negociação. Elas já tinham experiência na burocracia de empreender, de criar um CNPJ até emitir notas fiscais, por conta da experiência com a Curta Comunicação – o que foi fundamental para se mostrar profissional a parceiros de negócios. O aniversário de um ano do Tudo Orna foi patrocinado por empresas como a joalheria Vivara e a marca americana de maquiagem NYX.

 

Com esses primeiros apoios, as “irmãs do Tudo Orna” viram que o blog poderia não ser apenas um hobby, mas uma chance de criar oportunidades de negócio. Elas decidiram investir no negócio – incluindo finalmente comprar um domínio. “Se você esperar alguém bater na sua porta e dar uma chance, é muito mais difícil de acontecer. Você mesmo tem de criar as oportunidades.”

 

Expansão

 

Nos meses seguintes, as parcerias do Tudo Orna se aceleraram. O negócio já trabalhou com eventos, textos e vídeos associados a marcas como Chevrolet, Coach, Coca-Cola, Forever 21, Nike e TIM. Os contratos não caíram do céu: segundo Débora, foram noites viradas mandando e-mails, pedindo contatos, conversando e pedindo oportunidades para mostrar a proposta de valor do Tudo Orna.

 

Não dá para prever como o mercado estará em uma década. Por isso, as irmãs resolveram testar mais formas de monetização. Com base na experiência em design de produtos de Bárbara e Julia, criaram marcas próprias de bolsas e maquiagens. A Orna defende a produção autoral e nacional como valores. “Achamos que, assim como a moda, o empreendedorismo é uma forma de mostrar no que você acredita e transformar o ecossistema, inclusive na cadeia de produção”, explica Débora.

 

A expansão de negócios de Bárbara, Débora e Julia Alcântara começou a atrair interessados em montar um empreendimento digital, como elas. Por isso, em julho de 2017, as irmãs lançaram a primeira turma do Efeito Orna, curso focado em branding e posicionamento digital. As aulas são online, tanto para poupar custos com viagens quanto para atingir o maior número possível de estudantes. As apostilas, cursos, e-books, vídeos e diagnósticos de empreendimentos já conquistaram 1.000 alunos, com a terceira turma em aberto.

 

A proposta do Efeito Orna casou com o mais recente projeto das empreendedoras: um café para reunir pessoas interessadas em marcar reuniões e fazerem trabalho home office, em linha com as ideias já trabalhadas nas aulas e nas redes sociais. O Orna Café conseguiu 40 mil seguidores do Instagram antes do dia de abrir as portas, no qual presenciou 500 pessoas na fila de espera, há seis meses.

 

Nos últimos doze meses, o grupo faturou 2,5 milhões de reais – um crescimento de dez vezes nas vendas, em relação aos doze meses anteriores. A maioria dos ganhos vêm do blog Tudo Orna e dos cursos Efeito Orna – divulgações que ajudam no fortalecimento das bolsas, das maquiagens e da cafeteria. Em curto prazo, a empresa continuará investindo no mercado da educação, pelos cursos e pela expansão dos cafés, incluindo a formatação de franquias.

 

Débora rechaça a ideia de que a divisão de foco prejudique o negócio. “A Disney nasceu com animação, mas eles logo passaram a expandir as experiências Disney, com parques de diversão e produtos. Esse movimento só impulsionou as animações. Achamos que as expansões fortalecem a marca”, afirma. Se o grupo irá continuar ou não nos holofotes, só dependerá da criatividade estratégica das irmãs empreendedoras.

 

Por Mariana Fonseca, Portal PME Exame.





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