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20/02/2018
Portal PME Exame
A despeito da crise, o mercado de festas vai muito bem. Em 2016, os brasileiros desembolsaram 17 bilhões de reais com eventos sociais, segundo dados do Instituto Locomotiva para a Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta). A quantidade de casamentos está em ascensão desde 2013, passando de 1 milhão ao ano, e os gastos com a cerimônia aumentam, em média, 10,4% ao ano. De 2013 a 2016, o crescimento foi de 25%.
Só na cidade de São Paulo, 74 mil casamentos movimentaram 1,4 bilhão de reais em 2016. No estado, esse total chegou a 4,9 bilhões de reais. “Quem ofereceu bons serviços conseguiu crescer de 10% a 30% nos últimos anos”, afirma Ricardo Dias, presidente da Abrafesta.
Embora competitivo, o segmento continua atraindo empreendedores. Para Marcus Quintella, coordenador do MBA Empreendedorismo e Desenvolvimento de Novos Negócios, da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro (FGV/RJ), o mercado de festas é um modelo de concorrência perfeita, porque há muita demanda e oferta elevada. Por isso, quem quer entrar no ramo deve ter um bom plano de negócios para definir o tamanho e o nível de especialização da empresa. “É uma área que não admite erros e requer planejamento de longo prazo, além de paciência para maturar o cliente”, diz Quintella.
Observe o mercado
Um dos conselhos dos especialistas é ficar atento às tendências. Isso pode render uma boa ideia de negócio, como aconteceu, há 18 anos, com Herbie Ramos, do Help! Bar. O empresário observou que jovens bonitos servindo drinques inusitados faziam sucesso no exterior e, de volta ao Brasil, associou-se a Mauro Carvalho para criar uma empresa com esse diferencial. Inicialmente, desenvolveram eventos para marcas de moda, muitas vezes como permuta.
Em 2005, eles foram contratados para fazer o casamento de Athina Onassis e Doda Miranda. “Já tínhamos organizado dois eventos para a família do noivo”, conta Ramos. A partir de então, a procura aumentou, assim como a necessidade de profissionalização.
Hoje, o Help! Bar tem franquias no Rio de Janeiro, em Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e na Austrália, além de um centro para treinar os garçons e os bartenders malabaristas. O faturamento está em 11 milhões por ano. “Quem quer ter sucesso na área precisa estabelecer o diferencial do negócio, investir em treinamento e contar com a ajuda de consultores”, diz Ramos.
Ofereça sonhos
Customizar experiências para o cliente é outro jeito de se destacar no setor. A Casa Petra, criada em 2006, já montou até uma casa de vila cenográfica para agradar os noivos. “Eles queriam relembrar o local em que se conheceram”, afirma Luciano Martins, um dos sócios. A abordagem personalizada deu tão certo que inspirou os fundadores a criar uma empresa de cenografia e design, a 1-18 Project, nome que faz referência ao endereço de uma estação de trem em Tóquio.
A Casa Petra organiza de 10 a 15 casamentos por mês para clientes dispostos a desembolsar até 1.500 reais por pessoa. Para Martins, áreas com espaço para crescer nesse ramo são as de tecnologia e de realidade virtual. “Como avançam dia a dia, ainda há muito o que criar com os recursos que oferecem”, diz.
Antes de empreender, saiba que:
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Fonte: Portal PME Exame
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