O E-social é a unificação das informações prestadas ao governo referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas.  O objetivo é unificar tudo em arquivos de modelos digitais. 

Quando totalmente em operação, o E-Social representará a substituição de até 15 prestações de informações ao governo – como GFIP, RAIS, CAGED e DIRF – por apenas uma, reduzindo, na prática, custos, processos e o tempo gastos hoje pelo setor produtivo com o cumprimento de obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias com o poder público.

Para o empresário, a diferença é que não irá mais registrar informações sobre aquilo que já passou, e sim informar sobre sua empresa no momento em que ocorre.
Por isso o ponto de facilidade para o empresário será a menor burocracia, afinal, ele terá que enviar todas as informações num único arquivo, padronizando a transmissão, validação, armazenamento e distribuição das informações.

Já um ponto de dificuldade é que as empresas terão que se planejar mais e fazer uma seleção mais criteriosa dos funcionários para evitar retrabalhos.
Uma das mudanças com a implantação do E-social será a extinção da carteira de trabalho. No lugar dela, cada trabalhador terá seu próprio portal na internet com todos os seus dados trabalhistas. Além disso, o cidadão terá um cartão em que o CPF será agregado ao PIS, o que vai dar muito mais legitimidade aos seus dados.

O empregador também terá o próprio portal, em que terá todas as informações da empresa, informando quantos empregados estão na empresa, qual o tipo de benefício que cada colaborador possui, se existe algum empregado afastado por acidente de trabalho, por licença maternidade ou com aposentadoria especial.

A partir do mês de julho, o E-social dá início à segunda etapa de implantação do programa destinada a todos os demais empregadores privados do país, incluindo micro e pequenas empresas e MEIs. 

Informações : Acesse http://www.esocial.gov.br/  para tirar dúvidas sobre o eSocial