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15/01/2020 G1
A partir do dia 15 de janeiro todos os supermercados do estado do Rio de Janeiro não são mais obrigados a oferecer gratuitamente nenhum dos modelos de sacolinhas plásticas para seus clientes.
A determinação faz parte da lei que restringe a oferta de sacolas plásticas nos supermercados do Rio. Estima-se com isso, que por ano, cerca de 4 bilhões de bolsas desse tipo são distribuídas no Rio de Janeiro. Isso dá uma média de 233 sacolinhas por habitante.
Segundo a Associação de Supermercados do Rio (ASSERJ), a meta é reduzir pela metade a distribuição de sacolas por ano.
Fim das sacolas dos supermercados impõe mudança de hábitos
A primeira etapa da nova regra começou a vigorar em junho de 2019, quando os supermercados foram obrigados a substituírem as bolsas plásticas convencionais (produzidas com 100% de petróleo) por modelos feitos com 51% de material renovável.
Essa foi a maior retirada de circulação de sacolinhas no mercado brasileiro em tão pouco tempo. Isso corresponde a 25% do total disponibilizado por ano, de acordo com a Associação de Supermercados do Rio.
A presidência da Associação divulgou que acredita que o setor conseguirá mostrar sua preocupação com o meio ambiente e que primeiro passo já foi dado, gerando impacto com resultados expressivos.
Na região do Sul do Estado, conforme pesquisa, as sacolas biodegradáveis eram vendidas por R$ 0,05, sendo que duas delas eram distribuídas gratuitamente para cada cliente.
Entre outras ofertas, eram bolsas biodegradáveis, que são mais resistentes e podem armazenar diversos produtos, no valor entre R$ 2,99 e R$ 9,99.
A lei no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro foi o primeiro estado do país a banir a distribuição das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. Em 2011, a cidade de Belo Horizonte implementou uma lei municipal com a proibição das sacolas. Já a cidade de São Paulo também tinha uma determinação municipal que entrou em vigor em 2015.
A lei foi criada para proibir que os estabelecimentos comerciais com mais de 10 funcionários distribuíssem sacos ou sacolas descartáveis compostas por polietilenos, polipropilenos e similares, a medida visava proteger o meio ambiente.
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