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18/05/2020 CDL BM
O que acontece com os indicadores econômicos
Via de regra a ordem dos fatores é a seguinte: com a deterioração do cenário econômico e do ambiente de negócios (impulsionado em diferentes medidas pela mídia e mais atualmente pelas redes sociais), há uma queda na confiança do consumidor e do empresariado, com a queda na confiança o consumo cai, que por sua vez confirma e agrava o animus de todos os agentes econômicos, com a diminuição do ritmo econômico e deterioração do mercado o crédito passa a ficar mais caro e escasso contribuindo para a piora do cenário, a espiral negativa se confirma e acentuasse as demissões, com menos pessoas trabalhando reduz-se a massa salarial (quantidade de dinheiro no mercado) e esse ciclo se retroalimenta até chegarmos ao ponto mais profundo da crise.
O cenário resultante é um quadro com piora do emprego, redução do acesso ao crédito, queda na renda e deterioração da confiança.
O que diferencia uma crise da outra é a rapidez com que essa espiral acontece, sua profundidade e tempo de duração do ciclo negativo.
Emprego e Renda:
Os dados oficiais ainda não refletem o impacto da atual crise, uma vez que levam de 45 a 60 dias para que o resultado do mês seja divulgado, porém as projeções dos principais agentes econômicos apontam para um aumento do desemprego médio anual dos atuais 12% para projeções que variam de 14% a 18%, dessa forma, teremos um pico de desemprego de 15% a 21% no 2-3º trimestres de 2020 e um número total de desempregados que deve flutuar no pico entre 16MM a 23MM de pessoas.
Desempenho dos setores:
Apesar do preocupante cenário, temos que lembrar que a economia é cíclica e invariavelmente todas as crises passam e a pujança econômica é restaurada, nesse momento de recuperação os setores que mais se beneficiam são exatamente aqueles que foram mais impactados na crise, pois se gera uma forte demanda reprimida nos tempos de crise e consumidores ávidos para realizar seus desejos e sonhos com os primeiros sinais de melhoria do cenário econômico, dessa forma, com a inevitável recuperação da confiança, do crédito, da renda e do emprego, os setores de bens duráveis e serviços são aqueles que apresentam maior e mais rápida recuperação, seguido pelos bens semiduráveis e não-duráveis.
Fonte Mercado e Consumo
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